< Atos 23 >

1 Paulo olhou fixamente para os membros do Conselho Judaico e disse: “Meus irmãos judeus, durante toda minha vida tenho respeitado o nosso Deus e não me lembro de ter feito nada que soubesse ser errado/malévolo”. 2 Quando Ananias, o sumo sacerdote, [ouviu as palavras de Paulo, ]ele mandou que os homens que ficavam perto de Paulo dessem um tapa na boca dele. 3 Então Paulo disse a Ananias: “Deus castigará o senhor [por isso], seu hipócrita [MET]! O senhor fica sentado ali, julgando-me com base na lei [que Deus deu a Moisés. ]Mas o senhor [mesmo ]desobedece essa mesma lei, porque mandou que me batessem {[que esses homens ]me batessem} [sem existir prova de eu ter feito algo errado!” ] 4 Os homens que ficavam perto de Paulo [o repreenderam, dizendo: ]“Você não tem medo de insultar o [servo ]de Deus, [nosso ]sumo sacerdote?” 5 Paulo respondeu: “Meus irmãos judeus, [sinto muito. ]Eu não sabia que o homem [que mandou um de vocês me dar um tapa na boca ]era o sumo sacerdote. [Se tivesse sabido isso, eu não teria insultado nosso sumo sacerdote, ]pois [sei que ]está escrito {[que ]Moisés escreveu} [na nossa lei]: ‘Não falem mal de um governante do seu povo!’” 6 Paulo percebeu que alguns [membros do Conselho ]eram saduceus, ao passo que outros eram fariseus. Portanto, [para provocar uma briga entre fariseus e saduceus e despistá-los das acusações contra ele mesmo, ]Paulo gritou em voz alta no [salão do ]Conselho: “Meus irmãos judeus, sou fariseu, como meu pai. Fui processado {[Vocês ]me processaram} [aqui ]porque espero confiante de que [algum dia Deus ]fará com que as pessoas que já morreram voltem à vida”. 7 Quando ele disse isso, os fariseus e saduceus começaram a brigar entre si [sobre se aqueles que já morreram ressuscitarão ou não. ] 8 Os saduceus creem que após a morte das pessoas, estas não podem voltar a viver. Eles também negam a existência de anjos e outros tipos de espíritos. Por outro lado, os fariseus acreditam [que todos os mortos voltarão à vida algum dia. Eles também creem ]na existência de anjos e outros tipos de espíritos. 9 Portanto, eles estavam divididos e começaram [a argumentar], gritando uns aos outros. Alguns dos mestres das leis [que Deus deu a Moisés, ]que eram fariseus, levantaram-se e disseram: “Nós (excl) afirmamos que este homem não fez nada de errado. É possível que um anjo ou algum outro Espírito [realmente ]tenha falado com ele [e que aquilo que ele diz seja verdade”. ] 10 Então [os fariseus e saduceus ]passaram a argumentar ainda mais ferozmente [uns com os outros.] Consequentemente, o comandante ficou com medo de que Paulo acabasse despedaçado por eles {que eles fossem despedaçar Paulo}. Por isso ele mandou soldados [do quartel ]levarem Paulo à força para fora do alcance dos membros do Conselho, escoltando-o de volta ao quartel e [os soldados assim fizeram.] 11 Naquela noite, [Paulo teve numa visão na qual ]o Senhor [Jesus se aproximou e ]ficou perto dele. O Senhor [lhe ]disse: “Seja corajoso! Você já falou de mim às pessoas [aqui ]em Jerusalém e agora deve falar de mim também aos habitantes de Roma”. 12 Na manhã seguinte, [alguns ]dos judeus [MTY] [que odiavam Paulo ]se reuniram em segredo e conversaram [sobre como poderiam matá-lo. ]Eles se comprometeram a não comerem e nem beberem nada até matá-lo. Pediram que Deus os amaldiçoasse [se não cumprissem o prometido. ] 13 Havia mais de 40 homens nesse grupo de conspiradores. 14 Eles foram ter com/encontrar os principais sacerdotes e presbíteros [dos judeus ]e lhes disseram: “Deus nos ouviu prometer que nós (excl) não iríamos comer e [nem beber ]nada até matarmos (excl) Paulo. 15 [Pedimos ](excl), portanto, [que ]o senhor e os demais membros do Conselho Judaico (OU, em benefício de todo o Conselho Judaico) se dirijam ao comandante, pedindo que ele traga Paulo [do quartel ]para comparecer diante do Conselho. Digam ao comandante que desejam interrogar Paulo um pouco mais. Mas nós (excl) estaremos à espreita para matar Paulo enquanto ele estiver no caminho para cá”. 16 Mas o filho da irmã de Paulo ouviu o que aqueles judeus estavam conspirando, portanto ele se dirigiu ao quartel e informou Paulo do fato. 17 [Ao ouvir isso, Paulo ]chamou um dos capitães/oficiais e lhe disse: “[Por favor, ]leve este jovem ao comandante, pois ele precisa comunicar-lhe algo [importante”. ] 18 Por isso o capitão/oficial levou o sobrinho de Paulo ao comandante. O capitão/oficial disse ao comandante: “Aquele preso, Paulo, mandou-me [um recado ]com o seguinte pedido: “Por favor leve este jovem ao comandante, pois ele precisa comunicar-lhe algo [importante]”. 19 O comandante levou o jovem pela mão para um lugar à parte e lhe perguntou: “O que é que você precisa me dizer?” 20 Ele disse: “[Há alguns ][SYN] judeus que pretendem pedir que o senhor leve Paulo amanhã para comparecer diante do Conselho Judaico. Eles alegarão que desejam fazer-lhe mais perguntas. [Mas não é verdade. ] 21 Não faça aquilo que eles pedem, pois há mais de 40 [judeus ]escondidos, esperando [atacar o Paulo quando ele passar por aquele local, rumo ao Conselho. ]Eles até prometeram a Deus que não comerão nem beberão nada até matarem Paulo. Aqueles homens estão prontos [para fazê-lo ]e agora aguardam apenas a sua boa disposição de cumprir com o pedido deles”. 22 O comandante disse ao sobrinho de Paulo: “Não diga a ninguém que me avisou do plano deles”. Então ele mandou embora o jovem. 23 Então o comandante chamou dois dos seus oficiais/capitães e ordenou: “Aprontem um grupo de 200 soldados [para viajar. ]Assim como, levem consigo 70 soldados montados a cavalo e mais 200 lanceiros. [Todos vocês devem estar prontos ]para partir para [a cidade de ]Cesareia até às 21h00 hoje. 24 Levem também cavalos para Paulo [e os companheiros dele ]montarem e escoltem-no em segurança até [o palácio do ]Governador Félix.”. 25 Então o comandante escreveu uma carta para [mandar ao governador, ]na qual ele escreveu o seguinte: 26 ” [Sou eu, ]Cláudio Lísias, [que lhe escrevo esta missiva. ]O senhor, Félix, é o nosso governador, a quem respeitamos (excl), [e eu o ]saúdo [cordialmente. ] 27 [Mando-lhe ]este homem, [Paulo, porque ]ele foi preso por [certos ]judeus e estava para ser assassinado por eles {[certos ]judeus o agarraram e estavam para matá-lo}. Mas ouvi [alguém dizer ]que ele é cidadão romano, portanto eu e meus soldados fomos a onde ele estava e o livramos [daqueles judeus, para evitar sua morte nas mãos deles. ] 28 Eu desejava me certificar das acusações dos judeus contra ele, portanto o levei ao Conselho Judaico deles. 29 Fiquei escutando [enquanto os membros do Conselho lhe faziam perguntas e ele as respondia. ]As coisas sobre as quais ele estava sendo acusado {de que o acusavam} se relacionavam exclusivamente com as leis [judaicas ]deles. Mas Paulo não desobedeceu nenhuma das nossas leis [romanas. Portanto nossos oficiais ]não devem justiçá-lo nem [mesmo ]prendê-lo no cárcere [MTY]. 30 Foi-me dito {[Alguém ]me disse} que alguns [SYN] judeus tramavam secretamente matar este homem, portanto o mandei imediatamente ao senhor, [para que o senhor possa garantir-lhe um processo justo aí]. Também mandei que os judeus seus acusadores [se dirijam à Cesareia para ]notificar o senhor [daquilo de que eles acusam Paulo”.] 31 Então os soldados cumpriram a ordem dada {aquilo que [o comandante ]lhes tinha ordenado}, [levando consigo esta carta. Foram buscar Paulo e ]o levaram consigo durante a noite até a [cidade de ]Antipátride. 32 No dia seguinte, os soldados da infantaria voltaram ao quartel [em Jerusalém ]e os soldados da cavalaria continuavam acompanhando Paulo. 33 Quando os da cavalaria que escoltavam Paulo chegaram a Cesareia, entregaram a carta ao governador e entregaram Paulo nas mãos dele. [Depois, os cavaleiros voltaram a Jerusalém. ] 34 O governador leu a carta e depois disse a Paulo: “De que província você é natural?” [Paulo respondeu, ]“Sou da [província da ]Cilícia”. 35 Então o governador disse: “Quando as pessoas que o acusam tiverem chegado, eu escutarei [aquilo que cada um de vocês disser ]e depois julgarei o seu caso”. Então ele mandou que Paulo fosse guardado {que os [soldados ]guardassem Paulo} no palácio que o Rei Herodes [mandara construir].

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